segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Um bom coração não basta!

Era uma vez uma cidade na qual todos os habitantes tinham um bom coração, melhor dizendo, tinham um "coração de ouro"!

O rabino deste povoado, já cansado de falar que apenas "bom coração" não é o suficiente, resolveu ensinar uma lição definitiva. Comprou um bode, degolou-o e o colocou na rua sem que ninguém percebesse. Cobriu-o com um tecido preto e começou a simular um pranto sentido. Dizia em voz alta: "Era um tsadic (justo), jamais roubou ninguém, tinha um coração de ouro, nunca fez mal a ninguém; ai! ai! ai, que perda."

Formou-se uma multidão em volta do corpo e todos que viam a tristeza do rabino participavam do luto pela morte do "justo". Depois de muitas lágrimas serem vertidas pela alma do falecido, chegou a hora de levar o corpo ao cemitério. O pranto continuava, pois havia centenas de pessoas presentes.

Quando baixaram o corpo na cova e retiraram o pano preto… para espanto de todos, era um bode. Todos ficaram atônitos, perguntando: "Que brincadeira é esta? Isso não se faz! Chorando pela morte de um bode!" – gritava uma senhora que tomara parte em toda a cerimônia. "Se soubesse que era um animal, não perderia meu tempo!" – reclamava a outra.

O rabino então pediu a palavra e disse:
"Esperem um pouco. Posso explicar. Afinal, este bode sempre foi bonzinho, tinha um "coração de ouro" e nunca roubou ninguém. Além de ser honesto e correto, nunca fez lashon hará (maledicência), nunca trouxe problemas a ninguém. Isso é muito raro hoje em dia."

A moral da história é que, se um bode, com suas limitações, "faz" tudo que é bom, nós, que possuímos uma alma Divina, um potencial infinito, não devemos nos contentar somente com o "coração de ouro"; é necessário que façamos muito mais, e assim seremos muito mais felizes e nos sentiremos muito mais realizados.


PS: TE AMO MEL!!

2 Gritos:

MeL disse...

Tb te amo amiga!

Paula Brieze disse...

Paradoxo

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.

Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.

Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.

Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos.

Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.

Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação.

Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra no lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.

São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados.

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
São dias de templos cheios, mas de cristão vazios, dias de grandes líderes, mas menos servos, de muito fogo, mas pouca santidade.

É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del.
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